Fala moçada do GBUP!
Este ano vamos botar pra quebrar! Ou seria, botar pra montar?
Obrigado pelo insentivo, segue abaixo a continuação...
Detalhes dos tubos de torpedos. Retirei algumas partes injetadas e fiz os detalhes. Na ponta trazeira tentei fazer os relevos em latinha. Ainda não ficou bom, mas vou tentar melhorar.
Na verdade, o primeiro detalhe que eu comecei a fazer foram as garras para amarração do deck da proa (não sei o nome correto disso!), porém foram os últimos a ficarem prontos, pois deram um trabalhão. Tive que fazer argolinhas minúsculas e costurá-las com o arame mais grosso. Aí usei a mesma solução para fazer as das coberturas. Essas acho que ficaram legais.
Abri as janelas da frente, fiz outra corneta para a buzina e fiz o para-brisas com transparências. O para-brisas ficou meio grosseiro, acho que vou ter que fazer outro.
Na portinhola da casa de máquinas, abri também a janelinha e fiz as maçanetas.
Na proa fiz a chapa de reforço e o gancho de reboque. Acho que este gancho deveria servir para isso.
Resolvi então ir um pouco além e acabei fazendo um tornepo, já que a minha idéia é fazê-la na base em uma cena idêntica a apresentada na tampa da caixa. O material: tubinho de prender balão de ar de festa de aniversário com ponta de massa epoxi e barbatanas de plástico de caixa de brinquedo.
Só não sei ainda como vou fazer a hélice e por cima girando!
Neste ponto, resolvi deixar um pouco de lado o kit e começar a providenciar a base, já que precisava dela para ir testando o encaixe antes de iniciar a colagem das peças e a pintura.
Aí começou a romaria! Fui em várias lojas de madeira, peças de armário, materiais de marcenaria, colocador de molduras em quadros, artesanto e nada de alguém que pudesse me ajudar, pelo menos, fabricando a base. Nem na madeireira do meu pai consegui um herói para me ajudar. Mas como bom plastimodelista, não desisti. Perdi a paciência e resolvi fabricá-la eu mesmo. Aí comprei umas tiras de madeira MDF, umas barras de molduras de forro, emprestei a serra de meia esquadrias e mandei bala.
Vejam a bagunça que tive que montar só para lidar com as madeiras. Eta Seu Carlos! Ainda bem que eu não tive que lixar muito!!!
Para ajudar, a serra estava cega e deu o maior trabalho para cortar as molduras. No final, era previsível que os encontros iriam ficar tortos. Mesmo porque o marceneiro era um porcão. Porém, como diria um outro amigo do GBUP que montava carros: "A base é minha, o kit é meu, eu corto torto mesmo, por que? vai querer briga???"
Vejam o tamanho das frestas.
Porém, mesmo com as frestas, eu consegui a minha base, na medida certa que eu queria!
Tapar as frestas parece fácil, porém como vou envernizar a madeira, a coisa se complicou. Tive que testar vários tipos de massa para madeira e várias cores.
O problema é que na hora que passa o verniz, a cor fica acentuada e destoa da cor da madeira. Fui testando até que achei a cor Cerejeira da massa F-12 da marca VIAPOL. Essa ficou bem próxima da cor do MDF.
Calafetados os canions, parti para o verniz. Antes tive que escurecer para igualar as cores. Usei os produtos abaixo.
Mandei bala no verniz e por incrível que pareça, ficou legal!
Antes de envernizar, tive que colocar os pezinhos para segurar o acrílico. Os fiz com barras roscadas de 1/4" e tubinhos de alumínio de antena de Tv. Manja a famosa espinha de peixe? Os pezinhos são das espinhas...
Eta! Isso está parecendo aula de marcenaria! Cadê o kit nesta última parte da história? Calma pessoal. Este é o problema do plastimodelismo. Você começa achando que é só colar umas pecinhas de plástico e quando percebe, já virou historiador, soldador, marceneiro, pintor, funileiro, e muitas outras coisas que a necessidade acaba nos levando. Acho que essa é a graça do nosso hobby.
Hoje vou ficando por aqui, como já disse, conto com os tradicionais pitacos de todos para aperfeiçoar o trabalho.